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‘Exagero judicial’: Casa Branca diz que política comercial de Trump continuará, após suspensão de tarifas

A Casa Branca descreveu a decisão do Tribunal de Comércio Internacional dos Estados Unidos (EUA) de suspender a política tarifária do ex-presidente Donald Trump como um “exagero judicial”.

Durante uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (29), a secretária de imprensa, Karoline Leavitt, declarou que a justificativa legal de Trump para a imposição das tarifas se baseia em princípios razoáveis. “No final das contas, cabe à Suprema Corte resolver essa questão”, afirmou.

Leavitt destacou que as tarifas foram implementadas para “enfrentar as ameaças significativas à segurança nacional e à economia, que são representadas pelos grandes e persistentes déficits anuais na balança comercial dos EUA.”

A secretária também afirmou que “especialistas, juízes, acadêmicos de direito e políticos de diferentes vertentes concordam que os déficits comerciais dos Estados Unidos configuram uma emergência nacional.”

“O presidente Trump foi o pioneiro em tomar medidas concretas em relação a esses déficits, visando restaurar a riqueza e a prosperidade do país. É lamentável que os tribunais estejam tentando impedir isso”, declarou.

Leavitt ainda ressaltou que a política comercial seguirá em frente e que a Casa Branca está avaliando outras alternativas para as medidas implementadas por Trump.

Suspensão das tarifas de Trump

Na noite de ontem, o Tribunal de Comércio Internacional dos EUA declarou ilegais as tarifas comerciais que foram implementadas por Trump no início de abril e decidiu pela sua suspensão.

A ação judicial contra as tarifas foi proposta por um conjunto de estados liderados por democratas, juntamente com diversas empresas, que alegaram que o presidente abusou de uma lei de emergência para justificar essas medidas.

Na sua decisão, o tribunal afirmou que o Congresso não conferiu a Trump poderes “ilimitados”, o que significa que ele não poderia “impor uma sobretaxa sem limites sobre produtos de praticamente todos os países”.

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