O Méliuz (CASH3) anunciou que o preço de sua oferta pública de ações foi fixado em R$ 7,06 por ação, totalizando R$ 180,08 milhões, conforme comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (13).
Além disso, a operação incluiu a emissão de 43.361.563 bônus de subscrição distribuídos em cinco séries, com preços de exercício variando entre R$ 8,24 e R$ 9,61. A quantidade de bônus a ser emitida em cada série oscila entre 0,33 e 0,35 por ação.
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Na última sessão, os papéis da empresa fecharam cotados a R$ 7,43.
As negociações para as ações e bônus de subscrição na B3 terão início em 16 de junho, com liquidação prevista para o dia seguinte.
O capital social da empresa será elevado para R$ 570,4 milhões, distribuído em 112.695.889 ações ordinárias.
Como resposta a essa movimentação, os papéis CASH3 apresentaram uma queda de até 6,46%, atingindo R$ 6,95. Por volta das 12h (horário de Brasília), a desvalorização era de 3,37%, com o preço a R$ 7,18.
O follow-on do Méliuz
No final de maio, a empresa comunicou ao mercado que havia protocolado um pedido para realizar uma oferta pública de distribuição primária de ações, uma operação comumente chamada de follow-on.
A longo prazo, conforme foi divulgado na ocasião.
Essa decisão foi tomada após a aprovação dos acionistas para modificar o objeto social da empresa, permitindo, além das atividades já desempenhadas, a realização de investimentos em Bitcoin como parte de sua estratégia comercial.
Dessa forma, o Méliuz adquiriu cerca de 275 bitcoins por aproximadamente US$ 28,4 milhões, com um custo médio de US$ 103,6 mil por unidade. Juntamente com a compra realizada em março, a empresa agora possui um total de 320 bitcoins, adquiridos a um preço médio de US$ 101,7 mil cada.